Vamos começar?

Olá Nutri, tudo bem?! Hoje vamos falar sobre um nutriente muito importante para a nossa saúde: a vitamina K! Muitas vezes esquecida, essa vitamina atua em diversos processos do nosso organismo e é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo. Não esqueça de compartilhar com alguém que precisa saber mais, ajude nosso trabalho e leia mais matérias ao final desse post, vamos acompanhar mais sobre ela agora.

Benefícios da Vitamina K

Ainda que não seja muito falada é importante conhecer, sendo uma vitamina importante para o corpo. A vitamina K desempenha um papel essencial no organismo, ainda vem oferecendo uma série de benefícios à saúde. Acompanha aqui todos os benefícios da vitamina K:

1. Coagulação sanguínea: A vitamina K é necessária para a síntese de proteínas envolvidas na coagulação do sangue. Ela desempenha um papel fundamental na ativação de fatores de coagulação, ajudando a controlar o sangramento e a promover a cicatrização de feridas.

2. Saúde óssea: A vitamina K desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo. Ela auxilia na ativação de proteínas envolvidas na formação óssea e na prevenção da perda óssea relacionada à idade. A vitamina K2, em particular, tem sido associada à melhoria da densidade óssea e à redução do risco de fraturas.

3. Saúde cardiovascular: A vitamina K pode desempenhar um papel na saúde cardiovascular, ajudando a prevenir a calcificação das artérias. Ela auxilia na ativação de uma proteína chamada matriz Gla, que inibe a deposição de cálcio nas paredes arteriais, contribuindo para a saúde do sistema circulatório.

4. Saúde cerebral: Algumas pesquisas sugerem que a vitamina K pode ter efeitos benéficos para a saúde cerebral. Estudos iniciais indicam que a vitamina K2 pode desempenhar um papel na proteção dos neurônios e na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer.

5. Função antioxidante: A vitamina K também pode ter propriedades antioxidantes, ajudando a neutralizar os radicais livres no corpo. Os radicais livres são moléculas instáveis que podem causar danos às células e estão associados ao envelhecimento e ao desenvolvimento de várias doenças.

É importante ressaltar que a vitamina K é encontrada em diferentes formas, sendo a vitamina K1 (filoquinona) encontrada em alimentos vegetais, como vegetais folhosos verdes, e a vitamina K2 (menaquinona) produzida por bactérias intestinais e encontrada em alimentos de origem animal, como carne, ovos e laticínios.

Sintomas de deficiência

Como com qualquer vitamina, se você não consumir as doses necessárias você pode apresentar alguns sintomas. A deficiência de vitamina K é relativamente rara, mas pode ocorrer em certas situações. Vamos acompanhar os sintomas da deficiência de vitamina K agora:

1. Hemorragias excessivas: A vitamina K desempenha um papel crucial na coagulação sanguínea. Portanto, a deficiência de vitamina K pode levar a sangramentos prolongados ou excessivos, como sangramento nasal frequente, hematomas sem causa aparente, sangramento nas gengivas ou sangramento menstrual intenso.

2. Sangramento gastrointestinal: A falta de vitamina K também pode resultar em sangramento gastrointestinal, o que pode levar à presença de sangue nas fezes ou no vômito.

3. Osteoporose: Embora a relação direta entre a deficiência de vitamina K e a osteoporose não esteja totalmente esclarecida, alguns estudos sugerem que a vitamina K desempenha um papel importante na saúde óssea. Portanto, a falta de vitamina K pode contribuir para o enfraquecimento dos ossos e aumentar o risco de fraturas.

É importante ressaltar que a deficiência de vitamina K é mais comum em recém-nascidos, pessoas com problemas de absorção de gordura, doenças hepáticas graves ou que fazem uso prolongado de medicamentos que interferem na absorção ou utilização da vitamina K. Fique de olho em seus pacientes e escutem seus problemas, sempre buscando fazer diagnósticos precisos, peça exames e busque equilibrar a alimentação dentro do planejado com seu paciente. Caso o tratamento não dê resultados, encaminhe para um médico para realizar algum tratamento mais específico, se for necessário.

Fontes de Vitamina K

Falando de vitamina K existem duas principais formas: a vitamina K1 (filoquinona) e a vitamina K2 (menaquinona). Acompanhe aqui algumas fontes alimentares de vitamina K1 e K2:

1. Vitamina K1:

   • Vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre, couve, brócolis, couve de Bruxelas e alface.

   • Ervas frescas, como coentro, salsa e manjericão.

   • Algas marinhas, como nori e kombu.

2. Vitamina K2:

   • Produtos fermentados, como natto (um alimento tradicional japonês feito de soja fermentada), que é uma das melhores fontes de vitamina K2.

   • Queijo, especialmente queijos fermentados e envelhecidos, como queijo gouda, queijo cheddar e queijo brie.

   • Carne de órgãos, como fígado e coração, que são boas fontes de vitamina K2.

É importante notar que a vitamina K também pode ser sintetizada por bactérias benéficas no intestino humano. No entanto, a contribuição dessas bactérias para os níveis totais de vitamina K no corpo não é bem estabelecida.

Lembre-se de que a vitamina K é uma vitamina lipossolúvel, o que significa que é melhor absorvida na presença de gordura. Portanto, é recomendável consumir alimentos fontes de vitamina K junto com uma fonte saudável de gordura, como azeite de oliva, abacate ou óleo de coco, para otimizar a absorção da vitamina.

Conclusão

Como podemos ver, a vitamina K é um nutriente essencial para a nossa saúde, e a deficiência dela pode trazer consequências graves para o nosso organismo. Por isso, é importante incluir alimentos fontes de vitamina K na nossa alimentação diária, garantindo assim um bom funcionamento do nosso corpo. Não negligencie essa vitamina es seu paciente, mesmo rara, precisa ser tratada,

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Referências Bibliográficas:

• SANTOS, R. S. Vitamina K e saúde óssea: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 51, n. 2, p. 127-133, 2016.

• FIGUEIREDO, K. F. et al. Vitamina K: metabolismo, fontes alimentares e principais funções fisiológicas. Revista de Nutrição, v. 24, n. 6, p. 893-903, 2011.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

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