Vitamina E: A chave para uma vida saudável

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VITAMINAS

5/29/20236 min read

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Olá Nutri, tudo bem? Vamos para mais um estudo de vitamina hoje?

A vitamina E é fundamental pro nosso corpo funcionar direitinho, da mesma forma que outras diversas vitaminas minerais ajudam no bom funcionamento do corpo. Ela é formada por oito paradas diferentes, como o tocoferol e o tocotrienol, que são antioxidantes e anti-inflamatórios e ajudam na nossa saúde. Vamos ver suas funções e casos de deficiências dessa vitamina, além de 5 mitos populares ditos pela Vitamina E.

Só vantagem, seus benefícios

Se fosse para você dizer para algum paciente os benefícios e funções da vitamina E, você saberia dizer? Saberia explicar essa importância? Veja algumas funções que esta vitamina tem no nosso corpo:

  • Antioxidante: A vitamina E é conhecida por proteger nossas células dos radicais livres, evitando doenças chatas como as cardíacas e certos tipos de câncer.

  • Saúde do coração: A vitamina E também ajuda na saúde do nosso coração, melhorando a circulação do sangue e dilatando os vasos sanguíneos.

  • Pele de pêssego: Essa vitamina ainda é muito usada em produtos de beleza, porque hidrata a pele, ajuda a cicatrizar feridas, reduz a inflamação e protege a pele dos raios UV.

  • Imunidade fortalecida: Quem é que nunca teve um resfriado chato? A vitamina E ajuda a produzir as células de defesa do nosso corpo e a regular a resposta inflamatória, ajudando a combater as doenças.

  • Olhos de águia: A vitamina E ainda ajuda a proteger as células dos olhos, prevenindo problemas relacionados à idade, como a degeneração macular.

Outros benefícios são: Regenera glutamina, interrompe a lipoperoxidação, melhora o transporte da glicose, sensibilidade a insulina, reduz o colesterol e HMG-redutase

O que posso sentir com a baixa de Vitamina E?

A falta de vitamina E não é comum, mas pode rolar em algumas situações, tipo quando o organismo não absorve gordura direito, em casos de distúrbios genéticos ou em dietas muito restritivas. Alguns dos sintomas que podem pintar nessa situação são:

  1. Problemas no sistema nervoso: A vitamina E é essencial pra proteger as células nervosas, então a falta dela pode levar a problemas como dificuldade de coordenação motora, fraqueza muscular, reflexos menos afiados, tremedeira, dificuldade ao caminhar e neuropatias periféricas.

  2. Problemas na visão: A vitamina E é importante pra saúde dos olhos e a falta dela pode causar dificuldade de ver no escuro e degeneração da retina.

  3. Fraqueza muscular: A vitamina E ajuda a manter a força muscular em dia, então a falta dela pode levar a fraqueza e diminuição da força muscular.

  4. Problemas de pele: A vitamina E é chave pra saúde da pele e a falta dela pode deixar a pele seca, áspera ou descamando.

  5. Sistema imunológico na lona: A vitamina E tem um papel importante na resposta imunológica do organismo. A falta dela pode prejudicar a imunidade, deixando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.

Mas calma lá, esses sintomas podem ter outras causas também, não é só por falta de vitamina E. Se tu tiver preocupado com uma possível falta dela, é melhor consultar um profissional de saúde pra ter um diagnóstico certeiro e umas dicas personalizadas. Valeu!

O que tem pra comer?

A vitamina E pode ser encontrada em vários tipos de comida, é bom cuidar de sustentar bem essa vitamina nos seus pacientes, por ser raro a deficiência desta vitamina muitas pessoas negligenciam e não dão a devida atenção nela. Dá só uma olhada nas melhores opções:

  1. Óleos vegetais: Óleos vegetais, como óleo de gérmen de trigo, óleo de girassol, óleo de soja e óleo de cártamo, são ricos em vitamina E.

  2. Sementes e oleaginosas: Sementes de girassol, amêndoas, avelãs, nozes, amendoim e castanhas são boas fontes de vitamina E.

  3. Abacate: O abacate é uma excelente fonte de vitamina E, além de ser rico em gorduras saudáveis.

  4. Espinafre e vegetais de folhas verdes: O espinafre, assim como outros vegetais de folhas verdes, como couve, brócolis e acelga, contêm vitamina E em quantidades significativas.

  5. Frutas: Algumas frutas, como manga, kiwi e tomate, também fornecem vitamina E, embora em quantidades menores em comparação com outras fontes.

  6. Grãos integrais: Grãos integrais, como trigo integral, aveia, quinoa e arroz integral, podem fornecer pequenas quantidades de vitamina E.

Só uma dica: a vitamina E é sensível ao calor, luz e oxigênio, o que pode levar à sua degradação. Então, para preservar a quantidade e qualidade da vitamina E nos alimentos, é bom guardar eles direitinho e comer preferencialmente crus ou com pouca cocção.

5 Mitos sobre a Vitamina E

  1. Mito: "A vitamina E pode curar ou prevenir o câncer."

    • Realidade: Embora a vitamina E seja um antioxidante potente e desempenhe um papel na saúde celular, não há evidências científicas suficientes para afirmar que ela possa curar ou prevenir o câncer sozinha. Estudos de pesquisa não mostraram benefícios conclusivos nesse sentido.

  2. Mito: "Tomar suplementos de vitamina E melhora a fertilidade."

    • Realidade: Embora a vitamina E seja importante para a saúde reprodutiva e possa ter um papel na fertilidade, não há evidências científicas sólidas que comprovem que a suplementação de vitamina E melhore diretamente a fertilidade em homens ou mulheres. Outros fatores, como estilo de vida saudável e tratamento adequado de condições subjacentes, são mais importantes nesse contexto.

  3. Mito: "A vitamina E previne rugas e retarda o envelhecimento."

    • Realidade: Embora a vitamina E seja conhecida por seus efeitos antioxidantes, que podem ajudar a proteger a pele contra danos causados pelos radicais livres, não há evidências científicas conclusivas de que a vitamina E previna rugas ou retarde o envelhecimento da pele. O envelhecimento é um processo natural e complexo influenciado por diversos fatores.

  4. Mito: "A vitamina E não é prejudicial quando consumida em excesso."

    • Realidade: A vitamina E é geralmente considerada segura quando consumida dentro das doses diárias recomendadas. No entanto, doses excessivamente altas de vitamina E podem ter efeitos adversos, como distúrbios gastrointestinais, interferência na coagulação sanguínea e interações medicamentosas. É importante seguir as orientações de dosagem e consultar um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação de vitamina E em doses elevadas.

  5. Mito: "A vitamina E aumenta a força muscular e melhora o desempenho atlético."

    • Realidade: Embora a vitamina E desempenhe um papel importante na saúde muscular e possa ajudar na recuperação após o exercício físico, não há evidências científicas suficientes para afirmar que a suplementação de vitamina E aumenta diretamente a força muscular ou melhora o desempenho atlético em pessoas saudáveis. Outros fatores, como treinamento adequado e nutrição equilibrada, são fundamentais para melhorar o desempenho esportivo.

Pra finalizar

Bom, agora que você já sabe tudo sobre a vitamina E, já pode começar a incluir alimentos ricos nessa vitamina na sua dieta e na dieta de seus pacientes! E não se esqueça, a vitamina E é sensível a altas temperaturas, então é importante preparar os alimentos com cuidado. Se você sentir que algum paciente seu possa sentir algum sintoma de deficiência, é importante bolar uma estratégia nutricional, caso com o tempo não veja resultados indique um médico para ter um diagnóstico mais preciso e focado no problema. Mas no geral, é raro precisar de suplementos, pois a vitamina E pode ser encontrada em diversos alimentos gostosos, como abacate e castanhas. Então, bora aproveitar os benefícios dessa vitamina e ter uma vida mais saudável!

Referências Bibliográficas

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA). Brasília, 2011.

  • MORAIS, T. B.; et al. Vitamina E e exercício físico: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 5, p. 406-410, 2017.

  • TRINDADE, E. B. S.; et al. Avaliação do estado nutricional de vitamina E em pacientes com fibrose cística. Jornal de Pediatria, v. 90, n. 3, p. 308-313, 2014.

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